Foi marcada reunião emergencial para esta quarta-feira, 25, às 10h, entre a Arcon, usuários, operadores de serviços e o MPE-PA a fim de tentar resolver o impasse em relação à travessia de balsa para o Marajó. O coordenador do Grupo Especial de Atuação em Transporte (Geat), procurador de Justiça Nelson Medrado, desde o último dia 12 já tinha discutido proposições junto ao fórum de regulação permanente do transporte intermunicipal de passageiros do Estado do Pará, que congrega órgãos fiscalizadores, no sentido de aperfeiçoar a fiscalização e o controle do sistema de transporte de passageiros no modal hidroviário, especialmente, entre a localidade de Camará e o município de Salvaterra, no arquipélago marajoara.
No final de maio, fiscalização conjunta do MPE-PA, Grupamento Fluvial da Segup, Semob, Arcon-PA, CPH e Ahimor (Administração das Hidrovias da Amazônia Oriental) observou e identificou pontos que precisam de ações emergenciais e permanentes para aprimorar a travessia Belém-Camará-Soure. O procurador Nelson Medrado pediu providências quanto às condições no navio “Otávio Oliva”, da Rodofluvial Banav Ltda., que está em péssimas condições, e ao cais flutuante, que não permite acesso para pessoas portadoras de necessidades especiais. Medrado observou também que o prédio e as instalações do Porto Hidroviário do Camará pertencem ao Estado do Pará mas estão cedidos às três empresas que fazem o transporte de carros e passageiros pelo local: Rodofluvial Banav Ltda., Arapari Navegação Ltda. e Henvil Transportes Ltda.
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