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Por dez votos a quatro, a Câmara Municipal de Oriximiná(PA) aceitou denúncia do ex-vereador Zequinha Calderaro, que pede a cassação do mandato do prefeito William Fonseca (PRTB) por crimes de responsabilidade e prática de infração político-administrativa. Os membros da comissão processante são os vereadores Marta Godinho (presidente), Mauro Wanzeler (relator) e Deybson Rasch.

Em nota enviada ao Portal Uruá-Tapera, o prefeito de Oriximiná “lamenta a tentativa de vereadores da Câmara de Oriximiná – que não se conformam com a derrota de seus candidatos a prefeito na última eleição, nem com o fato de o atual prefeito, Delegado Fonseca, ter cortado benesses historicamente concedidas aos edis indevidamente – e pontua não haver absolutamente nada que desabone sua gestão frente à Prefeitura de Oriximiná. O prefeito de Oriximiná reitera seu compromisso com a população, alicerçado no trabalho, na geração de emprego e renda e na transformação da realidade de nosso município. Agradece o apoio do povo, pelo qual lutará sempre, com disposição e destemor.”

Quem acompanha a história de Oriximiná, município minerador que há mais de quarenta anos sedia a Mineração Rio do Norte, sabe que as denúncias contra o prefeito fazem parte da reação à perda de poder político de grupos que há décadas dominavam o município, cuja arrecadação é altíssima mas em quarenta e dois anos continuou sem obras estruturantes e sem qualquer transparência na administração pública. A cidade cresceu sem planejamento, a economia ruiu, os ribeirinhos e pequenos produtores rurais foram mantidos em condições precárias. O atual prefeito é delegado de polícia de carreira, fez excelente trabalho na área de segurança pública, teve a coragem de se insurgir contra influências políticas na atividade policial e foi eleito como resposta do povo, que almejava mudança e rompimento com os antigos “manda-chuva”. É “pé no chão”, do tipo que não fica em gabinete, anda de sandálias havaianas e sempre de camiseta branca com a sua logomarca, pega literalmente na enxada e dá o exemplo aos servidores municipais.

Fonseca assumiu o cargo em meio à mais terrível situação que Oriximiná já vivenciara em séculos: a segunda onda do coronavírus, com o caos na vizinha Manaus onde se amontoavam corpos, o hospital local totalmente sem recursos e milhares de pessoas com teste positivo, sem leito, sem equipamentos, medicamentos e nem insumos básicos. Curiosamente, as medidas emergenciais que tomou para salvar vidas inclusive nos municípios vizinhos – aluguel de aeronave para transportar os doentes graves a hospitais regionais (cujo valor global não teve nem 20% gasto, por não ter sido necessária a utilização) e aquisição de usina de oxigênio – são os objetos das denúncias de seus adversários políticos, evidentemente vazias.

Os antagonistas acusam o prefeito de dar solução rápida a todas as emergências e mudar radicalmente o perfil municipal, o que lhe rende avassaladores 88% de aprovação popular. Sua filosofia política é simples e ele a repete nas redes sociais, que sabe manejar muito bem em “lives” diárias nas quais mantém a população informada de todos os seus passos: “o homem público deve se doar pela população. Cargo público não é para ficar rico, cargo público não é para locupletar-se. Muito pelo contrário, cargo público é para servir! Quantos homens se perderam pelo caminho… Deus fortaleça os nossos propósitos para que possamos permanecer assim: com o olhar fixo na meta, que é transformar a nossa cidade em um modelo para a nossa região. Sonhem comigo meus amigos, sonhem alto!”

Para se ter uma ideia, em seis meses de gestão, o prefeito Delegado Fonseca comprou, instalou e pôs em funcionamento a usina de oxigênio Cassiana Madeira, construiu o sistema de canalização do gás medicinal do Hospital Municipal de Oriximiná, reabriu a UPA – que estava parada desde 2009 -, passando de 8 para 45 leitos de combate à Covid; consertou o aparelho de raio X; criou o auxílio Tamojunto Orixi, beneficiando 2.800 pessoas com duas parcelas de R$ 250 (inviabilizado pelos vereadores de oposição); construiu e inaugurou a Ponte do Tabocal; instituiu estágio remunerado para a juventude (oferta de 100 vagas); reformou a escola Ângelo Augusto; construiu o shopping popular; o complexo esportivo Vicente Filizola;  retirou os catadores de material reciclável do lixão da cidade e capacitou a todos (agentes de transformação social); reformou o prédio onde funcionava o centro digital (atual instalação da Semdurb); destinou o antigo prédio da prefeitura para a secretaria de Cultura, a fim de que lá funcione em breve o primeiro museu municipal; entregou nova casa de apoio de Belém (bem localizada e mais confortável); instituiu a coleta diária do lixo doméstico (antes era só duas vezes na semana); paga 40% a título de insalubridade a profissionais da saúde atuando na linha de frente no combate à Covid; reformou e revitalizou 34 geradores de energia das comunidades rurais; socorreu municípios vizinhos com envio de oxigênio; enviou para a Câmara Municipal projeto que cria o fundo municipal de desenvolvimento sustentável, para ajudar os empreendedores e a agricultura familiar, utilizando 5% da Cefem (vetado pelos vereadores de oposição); construiu a ponte do Ananinzal; criou a Feira do Peixe Vivo; encaminhou à Câmara projetos de lei que criam a Ouvidoria e a Controladoria do município e a escola de governo.

Ao invés de contratar empreiteiras, como todos os seus antecessores, o prefeito Delegado Fonseca comprou uma usina de asfalto com capacidade de 40 toneladas/hora, vibroacabadora, rolo compactador, cinco caçambas novas, trucadas e tracionadas, além de patrulha mecanizada, qualificou e treinou os próprios servidores da Prefeitura, que executam o serviço, supervisionado por engenheiros, arquitetos, advogados e demais técnicos do quadro de pessoal municipal, com o que está asfaltando e executando drenagem das ruas e manutenção de ramais e estradas vicinais, calçadas, sarjetas e meio-fio a custo reduzido, aplicando a economia em mais obras e serviços e mantendo os empregos.

Reconhecido pela CGU (Controladoria-Geral da União) como o município mais transparente do Pará, Oriximiná também ganhou nestes sete meses da nova gestão sua primeira Feira do Artesanato, a Praça de Alimentação Dona Santinha; nova Casa de Apoio em Santarém; o abrigo Bom Samaritano, para pessoas em situação de vulnerabilidade; a ponte do Bibi Judeu; quadra de tênis; quadra poliesportiva, reforma e climatização da Escola Municipal Pedro Carlos de Oliveira, no ramal do Carapanã, e as pontes do ramal do Uirapuru e no Km 15 do Copaíba.

O prefeito Delegado Fonseca demoliu os antigos mercados de peixe e de carne e o galpão que servia de feira, todos condenados pela defesa civil; removeu as baiucas imundas da área conhecida como “curral das búfalas” que ficavam bem na frente da cidade, e está revitalizando toda a orla, com passeio público e estacionamento, para proporcionar lazer gratuito e incentivar a prática de esportes, além do ordenamento do espaço urbano.

Também são ações de Fonseca o auxílio às vítimas das cheias (madeira para maromba, kit Covid, cestas básicas); convênio com a Associação dos Músicos para ajudá-los em razão da pandemia (patrocínio de cinco lives); convênio com a Associação dos Ciclistas para realização de cinco eventos; microssistema de abastecimento de água do São Lázaro; Feira do Planalto e envio de projeto de lei para a compra de um terreno destinado a novo cemitério (pendente de votação).

Além disso o prefeito adquiriu cem conchas de cinco metros cúbicos cada e um caminhão poliguindaste, equipamentos que vão auxiliar a equipe da limpeza urbana e serão incorporados no patrimônio do município. Hoje a cidade está dividida em zonas, nas quais os entulhos, galhadas e capinas são jogados nas ruas, sendo recolhidos em datas predefinidas, prática estabelecida há décadas. Essa forma de agir acaba danificando as calçadas, sarjetas e o próprio asfalto das vias, gerando despesas desnecessárias aos cofres do município. As conchas já são utilizadas em várias cidades e são muito eficientes e econômicas.

Uruá-Tapera

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