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A Polícia Militar precisa
divulgar imediatamente o nome do PM que estuprou uma adolescente de 16 anos na
Vila dos Cabanos, em Barcarena, na quinta-feira da semana passada, a fim de que
seja punido com o rigor que merece. Em depoimento, a menina contou que a
polícia recebeu informação anônima de que em sua casa funcionava um
ponto de venda de drogas, e que, na verdade, ela conhecia outro adolescente que
havia discutido com os pais, pedira para ficar na casa dela, e estava lá
comendo quando a polícia chegou, e então fugiu pelos fundos, deixando a mochila
com arma, colete, drogas e R$ 2.400 em espécie. A garota disse que três PMs levaram-na
para local ermo e, enquanto dois ficaram na viatura conferindo o dinheiro encontrado na mochila, o terceiro a levou para o mato e, após algemá-la, a
estuprou. Quando ele retirou as algemas e mandou que se vestisse, ela conseguiu
fugir.
Não há como conseguir uma
cultura de paz se a população não puder confiar na polícia e houver na corporação
indivíduos praticantes de crime hediondo. Não há qualquer dificuldade para
identificar tal elemento, ele estava acompanhado e também existe a lista diária do plantão. Quando alguém fere um PM em
segundos é identificado. Por que tal eficiência não se verifica quando o
agressor está na instituição?! Além disso, consta que a delegada Kézia, de
Barcarena, teria ido à casa da adolescente juntamente com os policiais, e é
preciso apurar em que circunstâncias permitiu que a menor fosse levada pelos
PMs.

É inaceitável que a adolescente estuprada, assim
como tantas outras crianças que têm sua infância roubada, fique refém do medo e não possa voltar para seu
lar e sua família porque o estuprador está à solta, impune. Não se pode calar
diante de tal situação medonha. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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