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Vejam só que maravilha: a Universidade Federal do Oeste do Pará lança na segunda-feira, dia 13, às 15h, o livro “Pajés, benzedores, puxadores e parteiras: os imprescindíveis sacerdotes do povo na Amazônia”, organizado pelo professor Florêncio Almeida Vaz. A obra é uma sequência do primeiro livro do projeto “Isso tudo é encantado” (2014), que mostra a cosmologia dos indígenas e ribeirinhos da região.
Desta vez, foram reunidos os principais relatos de pajés e outros agentes da medicina tradicional, coletados por bolsistas e voluntários em aldeias e comunidades do interior e divulgados no programa “A Hora do Xibé”, que vai ao ar todas as segundas, quartas e sextas-feiras na Rádio Rural de Santarém.
O livro dá voz a homens e mulheres humildes, que falam de suas crenças, ofício e preconceitos. Com linguagem acessível, introduz o leitor à reflexão antropológica sobre o xamanismo amazônico. 

No lançamento, o renomado neurocirurgião Erik Jennings falará da relação entre a medicina ocidental e a pajelança, e será exibido o documentário “Terra dos Encantados”, com a presença do diretor, Clodoaldo Correa. O grupo “Carimbó Tapajowara”, formado por estudantes indígenas, fará apresentação cultural, e vai ter roda de conversa com os autores do livro. O evento será no auditório Wilson Fonseca, da Unidade Rondon da Ufopa (Av. Marechal Rondon, s/nº – bairro Caranazal), em Santarém. Haverá sorteio de livros entre os participantes, com entrega de certificado. Não é necessária inscrição prévia. A publicação também será distribuída em bibliotecas públicas e comunidades locais.   

Tudo faz parte do projeto de extensão A Hora do Xibé, que é vinculado ao Programa de Extensão Patrimônio Cultural na Amazônia, da Ufopa.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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