Um traço cultural bem forte dos santarenos é o ufanismo. Não à toa. Santarém é uma terra pródiga em belezas naturais. Impossível não se encantar com suas praias, rios, florestas, lagos, igarapés, cachoeiras, seus sabores, cheiros, cores, tradições culturais e tantas formas de criação artística.
Neste seu 355º aniversário, a Medalha João Felipe Bettendorf, mais importante honraria municipal, foi entregue a seis personalidades, que atuam em áreas diversas: Marcos Túlio Pinheiro Regadas Filho (empresarial), Hoiama César Pinto de Miranda (saúde), Rosângela Teles de Menezes Spínola (educação), Márcia Guerreiro Carneiro (social), José Luís Barbosa Cunha (cultura) e Cidinei Nunes (produção familiar).
O lançamento da Revista Anual do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós – IHGTap e do livro Contos Amazônicos (1ª Edição), de autoria do escritor, historiador e poeta santareno Felisberto Sussuarana, no Centro Cultural João Fona, em parceria da Prefeitura e Instituto Cultural Boanerges Sena, este fruto do trabalho hercúleo do escritor Cristóvam Sena e sua esposa, Ruth, são marcos desta efeméride santarena, que se completa com o show “Canta Santarém”, juntando Sebastião Tapajós, João Otaviano de Matos, Everaldo Martins Filho, Maria Lídia, Cristina Caetano, Antônio Von, Odilson Matos, Ivone Matos, Ray Brito, Diane Freire, Erlane Santos, Eduardo Dias e Nato Aguiar, no anfiteatro Joaquim Toscano, na Praça Barão de Santarém.
Como não lembrar?
“Santarém do meu coração!
Terra mimosa, de paz e de sonhos de amor.
Santarém do meu coração!
Lindo jardim, vivaz canteiro do céu todo em flor.
Santarém, princesa da luz,
De praias alvas e campinas verdes, rio de anil,
Onde flutuam Iaras mil,
Loucas, ao léu na onda azul.
Santarém, meu jardim, meu Pará, meu Brasil.
Flor das margens virentes,
Formosas, ridentes,
Do meu Tapajós azul
Azul como o céu
Quero cantar meu torrão,
Santarém,
Terra de encantos, de amor e de luz
Onde o Cruzeiro sem véu
Espelha a sombra da cruz no céu.
(Hino de Santarém. Letra de Paulo Rodrigues dos Santos e música de Wilson Fonseca, o maestro Isoca).
As fotos de Liko Valente não mentem. É muito linda a minha Santarém.
Comentários