Uma força tarefa da Controladoria Geral da União, Receita Federal e Polícia Federal amanheceu em 33 endereços de 42 alvos em Belém do Pará, além de cinco em Benevides, três em Parauapebas, um em Ananindeua, cinco em Santa Maria do Pará e um em São Miguel do Guamá, e, ainda, um em Barueri/SP.
Foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão. A PF apura crimes licitatórios envolvendo recursos do SUS, repasse de valores indevidos para servidores públicos de diversas prefeituras do estado do Pará, lavagem de capitais com a utilização de empresas de fachada e laranjas, crimes contra a administração pública, contra o Sistema Financeiro Nacional, além de evasão de divisas através de offshore situada em paraíso fiscal, em torno de R$ 1,7 bilhão.
A 4ª Vara Federal Criminal da SJPA autorizou o sequestro de bens dos investigados no valor máximo de RS 1,7 bilhão, para devolução dos valores usurpados do erário.
A PF detalhou que a principal empresa envolvida na investigação atua no Pará, com prestação de serviços de engenharia sanitária e rodoviária para entes públicos há décadas.
Além disso, ela é considerada um dos maiores credores de entes públicos no estado e teria promovido movimentações atípicas, da ordem de R$ 1,7 bilhão, de 2017 a 2022.
A operação Plenitude conta com 10 servidores da CGU, 13 da Receita e 152 policiais federais.
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