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Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público Federal, Funai, Ibama e Departamento de Saúde Especial Indígena, cumpriu hoje três mandados de busca e apreensão, dois de condução coercitiva e um de prisão temporária em Santarém e Itaituba, expedidos pelo juiz titular da 2ª Vara da Justiça Federal em Santarém.  Armas de fogo, acessórios e munições também foram apreendidos, o que acabou por gerar duas prisões em flagrante. Até o final da tarde  haviam sido presos três garimpeiros em flagrante delito por crime ambiental e sido destruídos, pelo Ibama, três motobombas, equipamentos utilizados para extração ilegal de minérios. Há possibilidade de novas prisões ainda hoje e outras medidas a serem adotadas pela PF e Ibama. 

A operação Dakji leva esse nome porque significa “sem medo” na língua Zo’é e faz referência à poluição dos rios e prejuízos à cultura indígena, além da transmissão de doenças e receio da prática de violência pela atividade clandestina de garimpo no entorno da Terra Indígena Zo’é, situada no município de Óbidos(PA).
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Nota da Comissão da Verdade do Pará

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