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Foto: Agência Pará
Imperdível o concerto da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, regida pelo maestro Miguel Campos Neto, batizado de “Música Paraense do Passado e do Presente”,  amanhã às 20h no Theatro da Paz, com entrada gratuita e retirada de ingressos a partir das 9h, na bilheteria. 

O público finalmente terá acesso a uma partitura importante para o acervo da música sinfônica paraense, “Sinfonia em Mi Menor”, do pianista e compositor Paulino Chaves (1883/1948), que começou a ser composta em agosto de 1926, em Belém, e foi concluída em 13 de fevereiro de 1927, dedicada ao diretor da Escola de Música da Bahia, Maestro Sylvio Deolindo Fróes. Seus dois primeiros movimentos foram executados em 17 de outubro de 1926 por uma orquestra integrada por 30 professores, sob a regência do próprio Paulino Chaves, em evento promovido pela diretoria da Festa de Nossa Senhora de Nazaré, na sala do Cinema Iracema. Em 2011, a partitura original da sinfonia, que estava extraviada, foi recuperada e entregue à neta do compositor, a pesquisadora e professora de música Lúcia Maria Chaves Tourinho, completa, com todos os instrumentos de orquestra e com todas as indicações de como o maestro gostaria que fosse interpretada. 

Outro destaque do repertório de amanhã da OSTP é “Gestos Imaginários”, do maestro, professor e multi-instrumentista Luiz Pardal, resultado do seu doutorado, defendido no Programa de pós-graduação em Música da Universidade Federal da Bahia, em parceria com o Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Pará. A pesquisa estuda a diversidade de técnicas musicais presentes em criações dos maestros Altino Pimenta e Waldemar Henrique. 

O concerto também vai apresentar peças de J. C. Gama Malcher e Ettore Bosio. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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