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Foto: Ozeas Santos


A diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado do Pará (Sindojus-PA) foi recebida hoje no início da tarde pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Márcio Miranda(DEM). Eles reclamaram do reajuste do auxílio-moradia dos magistrados do TJE-PA, cujo projeto tramita na Casa, e da falta de segurança, alegando péssimas condições de trabalho e o não pagamento de diligências, progressão salarial e reajuste salarial de 22,45% reconhecido em demanda judicial. O presidente Márcio Miranda explicou que os Poderes são autônomos e o Legislativo não pode interferir em assuntos administrativos do Judiciário. Porém, assumiu o compromisso de conversar com a presidente do TJE-PA, desembargadora Luzia Nadja Nascimento, acerca das reivindicações apresentadas.

Ontem, os oficiais de justiça protestaram na porta do Fórum Cível da capital, na Cidade Velha, e em frente à Alepa, usando roupas brancas e nariz de palhaço. Eles denunciam que quarenta integrantes da categoria já sofreram algum tipo de agressão (física ou verbal) no Pará este ano e nos últimos seis anos quatro foram mortos cumprindo a sua função no Estado. A pressão no cumprimento do dever faz com que muitos oficiais de justiça se aposentem precocemente com sérios distúrbios psicológicos, argumentam. Os oficiais cobram do TJE-PA a criação de uma central de apoio para atendimento dos que estão em risco e que venham a sofrer violência no exercício da função. Em todo o Pará, são 700 oficiais de justiça, 280 apenas em Belém.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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