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Carnaval está chegando e, em meio à folia, o prenúncio de tragédias, nas rodovias e nos rios. Embarcações sem registro na Capitania dos Portos – e não vistoriadas, sem equipamentos de segurança, número mínimo de tripulantes e superlotadas – seguem rio abaixo e rio acima. Vans e Kombis do chamado transporte alternativo, superlotadas, ignorando todas as normas de trânsito e sem seguro, trafegam em disparada. Isto sem falar nos ônibus, que levam o dobro de passageiros permitidos espremidos feito sardinha em lata.

A Arcon, que tem a obrigação legal de fiscalizar e zelar pela qualidade e segurança do transporte público no Pará, inverteu sua missão: só trata de reajuste de passagens, interesses dos donos de empresas de ônibus e de navegação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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