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Bom dia, amigos, sábado iluminado para todos nós! Lua, floresta, quilombolas. Na foto de Flávio Contente, o lugarejo paradisíaco com o sugestivo nome de Céu, em Soure, no arquipélago do Marajó, em plena Reserva Extrativista Marinha, abriga populações tradicionais. Quando muda a lua, a maré tá quebrando, está diminuindo. Aí ela chega ao seu ponto mais baixo, e o marajoara chama de morta-choca. A maré volta a subir no meio da lua. Cresce por três dias. No solstício, quando está mais alta, a nossa gente fala que é cabeça d’água. Com aspecto de mar, o rio Tucumã banha a praia do Céu e é caracterizado tanto pelas ondas quanto pela influência das marés do Oceano Atlântico.
Os manguezais são fonte de renda para as famílias de catadores de caranguejo, que dependem do ecossistema para sobreviver. O
 avoado, peixe da época do mar doce, preparado na brasa, só com sal, é incrivelmente simples e saboroso. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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