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Acontecerá neste sábado, 17 de maio, a partir das 16h, na Praça Visconde do Rio Branco, no centro histórico de Belém, o primeiro encontro do LAB Artivista, um espaço de troca, reflexão e prática entre artistas, pesquisadoras e ativistas da Amazônia. O encontro é aberto ao público, voltado a todas as pessoas interessadas em arte, ativismo, Amazônia e suas muitas conexões, e será realizado na sede da Associação Fotoativa, em parceria com a plataforma Pororoka.

O artivismo – termo que combina arte e ativismo – é aqui entendido como ferramenta de transformação política e social, capaz de ativar sensibilidades e práticas coletivas em defesa da Amazônia. O LAB Artivista se posiciona como um laboratório de insurgência criativa, onde a arte assume papel central na construção de outros futuros possíveis.

Para inaugurar o ciclo, o LAB convida Nícia Salimos e Dóris Rocha, duas pesquisadoras e artivistas cujas trajetórias mergulham nas interseções entre arte, política, afeto e território. Juntas, elas conduzirão uma conversa sobre as múltiplas formas de artivismo na Amazônia, suas estéticas insurgentes e os caminhos de resistência traçados por meio da produção artística comprometida com justiça social, ambiental e de gênero.

A proposta do LAB Artivista é criar um ambiente fértil para entrelaçar teoria e prática, arte e militância, memória e futuro. Com isso, também busca fortalecer a Rede Artivista pela Amazônia, conectando experiências e saberes plurais que ecoam a partir do Norte do país e que frequentemente são invisibilizados nos grandes circuitos culturais.

Nícia Salimos é mestra em Histórias, Memórias e Educação em Artes pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Sua pesquisa se debruça sobre dispositivos de afeto sapatão, explorando narrativas sáficas amazônidas em contextos pós-apocalípticos e ambientes digitais. Publicitária de formação, atua com direção de arte, design e comunicação visual. Atualmente, é servidora da Editora da UFPA, onde também colabora com projetos editoriais de cunho político e cultural.

Dóris Rocha é artista visual, professora e pesquisadora. Doutoranda em Artes na UFPA, investiga a cultura visual amazônica a partir de uma perspectiva artivista, com ênfase nas ações do Movimento Artistas Pela Natureza (MAPN). Mestre e licenciada em Artes Visuais pela UFPA, Dóris desenvolve práticas que tensionam narrativas coloniais e propõem outras formas de ver e viver a floresta, suas gentes e imaginários.

Gabriella Florenzano
Cantora, cineasta, comunicóloga, doutoranda em ciência e tecnologia das artes, professora, atleta amadora – não necessariamente nesta mesma ordem. Viaja pelo mundo e na maionese.

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