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O promotor de justiça Márcio de Almeida Farias pediu em ação civil pública e o juiz Erick Costa Figueira, em liminar, deu prazo de 30 dias para lotação de um escrivão de Polícia Civil, além de quatro investigadores, aumento efetivo de policiamento militar, transporte terrestre e viatura fluvial e outros equipamentos em Afuá, sob pena de multa diária. Lá, são sete PMs para atender cerca de 40 mil pessoas. A PM precisa de lanchas e bicicletas (a cidade marajoara, além de situada em uma ilha, não tem terra firme). O delegado local responde cumulativamente pelo município de Chaves, e conta com dois investigadores e um escrivão. Quando um deles tira férias, a delegacia fica só com um policial civil, que não consegue atender a todos os casos, obviamente.

Conforme dados de 2014 do IBGE, o Brasil tem em média um policial militar para cada 473 habitantes. A ONU recomenda no mínimo um para cada 450 habitantes. No Brasil, apenas 10 Estados estariam com o efetivo na média indicada e o Pará abaixo da média, com um PM para cerca de 500 habitantes. Em Afuá, é um policial para cada grupo de 5.428 habitantes.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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