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No Pará, o depoimento do executivo Ricardo Saud, da
J&F, caiu como uma bomba: a empresa pagou R$ 35 milhões em propina para
comprar o apoio de senadores do PMDB para a eleição de Dilma Roussef em 2014. O
senador Jader Barbalho, o ex-senador e atual Secretário Nacional de Portos Luiz
Otávio Campos e o ministro Helder Barbalho, que já tinham sido citados na
Operação Leviatã e na própria Lava-Jato, de novo vieram à tona.  R$
8,9 teriam sido
entregues a Jader Barbalho e parte do
dinheiro bancado a campanha de Helder. O PT também foi alvo da denúncia. O
escritório de advocacia Bentes e Bentes e a CB Consultora Empresarial foram
citados, ainda, no esquema.
Na
delação, Luiz Otávio Campos aparece como sócio oculto da Henvil – o que se
falava à boca pequena há anos -, dando notas fiscais da empresa de navegação,
que foi criada em 1994, vem se expandindo e atualmente atua em transporte terrestre
e fluvial de petróleo e derivados, álcool, e agenciamento de transporte de carga
rodo-fluvial. 

Jader
e Luiz Otávio negaram tudo. Jader disse que
jamais pediu ou autorizou qualquer partido ou pessoa a pedir dinheiro em troca
de seu voto, e desafiou o dono da JBS a provar as acusações.
Helder, assim
como o diretório estadual do PMDB, garantiu que tudo foi registrado perante o TRE-PA.
Luiz Otávio
afirmou que nunca recebeu
pagamentos da empresa.

Assistam ao vídeo aí em cima.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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