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Em sessão solene no Solar Barão do Guajará, sede social do Silogeu, a presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Anaíza Vergolino e Silva, outorgou o título de Sócio Emérito a Pedro Rocha Silva, que ocupava a cadeira de Nº 15, cujo patrono é Emílio Goeldi; a Raymundo Heraldo Maués, que ocupava a cadeira de Nº 27, cujo patrono é José Olyntho Barroso Rebello; a Alcyr Meira, que ocupava a cadeira Nº 34, patrono Paulo Eleuthério Álvares da Silva; e a João Augusto Figueiredo de Oliveira, que ocupava a cadeira de Nº 35, patrono Raimundo Avertano Barreto da Rocha. Com a oficialização, foram declaradas vagas as quatro cadeiras antes ocupadas pelos novos Eméritos.

Alcyr Meira foi representado pelo professor doutor Antônio José de Mattos Neto. O orador oficial do IHGP-PA, Prof. Dr. José Maia Bezerra Neto, fez a saudação aos homenageados apresentando suas ações em favor de Belém, do Pará e do IHGP. Durante o pronunciamento, Raymundo Heraldo Maués entrou no auditório, sob aplausos gerais. Os novos eméritos assinaram o livro oficial e receberam o diploma.

Visivelmente emocionado, João Augusto Oliveira, que também é membro da Academia Paraense de Letras e da Academia Paraense de Jornalismo, usou a tribuna em nome de seus confrades eméritos, destacando a importância do IHGP-PA ser um lugar festivo, não no sentido de “festança”, mas pelo congraçamento mútuo entre seus sócios e o povo paraense. “Ao reconhecer o valor dos seus intelectuais, reconhece igualmente o valor da cultura, do espírito do caboclo paraense, porque é justamente isso que os sócios do IHGP fazem: registram e salvam a alma deste povo, naquilo que lhe é mais belo: suas tradições, seus patrimônios, sua memória, suas culturas”, acentuou João Augusto, que é oriximinaense.

Ao agradecer as palavras de João Augusto, a presidente do IHGP-PA, Anaíza Vergolino, destacou o trabalho, empenho e parceria de todos os membros da entidade, que tem 121 anos. Lembrando que quando assumiu a direção do IHGP o prédio estava com suas portas fechadas, com um programa de reforma inconcluso, sem condições de realizar qualquer atividade no seu interior, Anaíza acentuou a participação de cada emérito. Pedro Rocha, na qualidade de diretor de um dos campi da Escola Superior da Amazônia (Esamaz), e João Augusto, articulado com empresas privadas (Supermercados Nazaré), ajudaram da melhor forma possível, conseguindo espaços sem ônus para o Instituto realizar as reuniões da diretoria e as assembleias gerais. Por sua vez o professor Heraldo Maués, ocupadíssimo na UFPA, nos programas de pós-graduação e nas suas pesquisas, encontrava tempo para fazer a triagem e a seleção dos novos membros; da mesma maneira o Dr. Alcyr Meira, mesmo atarefadíssimo em seu escritório, dispensava tempo para supervisionar as obras realizadas pelo Programa Monumenta. E, sim, todo o trabalho no IHGP é voluntário. “Portanto, nada mais justo que agraciar nossos confrades que trabalharam e doaram seu tempo, por anos, em favor deste Sodalício”.

O cerimonial da solenidade foi dirigido por Walbert Monteiro, que integra o IHGP-PA e também é membro da Academia Paraense de Letras e da Academia Paraense de Jornalismo. Compuseram a mesa oficial da sessão solene a presidente do IHGP-PA, Prof.ª Anaíza Vergolino e Silva; o Vice-Presidente, Prof. José Maia Bezerra Neto; o 1º secretário, Prof. Robson Wander Costa Lopes; e a 2ª Secretária, Prof.ª Helena Doris de Almeida Barbosa. A presidente da Academia Paraense de Jornalismo, Franssinete Florenzano, também participou do evento.

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