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Dados do Ministério da Saúde revelam a dimensão da tragédia: 36.666 brasileiros perderam a vida em acidentes automobilísticos em 2008 – o equivalente a cem mortes por dia – só nas rodovias federais, sem computar as vítimas nas estaduais e municipais. Os índices são trágicos e apontam ineficiência do poder público: em sete anos, morreram nada menos que 247.722 brasileiros em acidentes de trânsito. Daria para lotar três estádios do tamanho do Maracanã.

O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, admitiu ontem que o estado precário das rodovias, deficiências no controle de velocidade e na sinalização contribuem para esses números de guerra. A Polícia Rodoviária Federal informou que houve aumento de 3,9% nas mortes só nos últimos 16 dias de 2009: foram 455 pessoas mortas nas estradas federais.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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