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Secretários de Estado, técnicos do governo, quilombolas, empresários, trabalhadores e lideranças políticas dos municípios do Nordeste do Pará lotaram a sessão especial da Alepa, hoje, para tratar da atual situação dos trabalhos de recuperação da ponte Moju-Cidade, da Alça Viária, e das alternativas de transporte ao longo do período de sua interdição. 

A primeira etapa dos trabalhos começou ontem, com o escoramento por estruturas metálicas reforçadas, em dois pontos anteriores ao local do acidente que provocou o desabamento de um pilar e a ruptura da pista. A previsão é de que em 45 dias comece a segunda etapa, com a retirada dos dois lingotes de concreto que permanecem pendurados de um lado e de outro da ponte e do bloco de concreto submerso nas águas do rio Moju.
O canteiro de obras foi montado 200 metros à direita da ponte, pela margem do rio, em um descampado distante cerca de um quilômetro da rampa de embarque e desembarque das balsas que transportam veículos na travessia. O cronograma prevê um mês e meio de trabalho diuturno. Dois guindastes e um martelo hidráulico foram instalados sobre uma balsa, onde são soldados os tubos de ferro que compõem as duas estacas metálicas de 18 metros de comprimento, a serem fincadas no fundo do rio para apoiar a ponte, a 15 metros de profundidade, com três metros acima da superfície a fim de servir de base para cada pilar provisório de escoramento. Como esses pilares terão 20 metros de altura, serão reforçados por tirantes de aço presos ao solo, em linha diagonal.  

Depois da estabilização da estrutura, só então começará a construção de um novo pilar definitivo e a restauração da pista. A travessia de veículos continuará sendo feita gratuitamente por balsas, em regime de revezamento. A maior tem capacidade para 50 veículos grandes e as menores transportam 40 carros grandes e pequenos. Balanças serão instaladas em Abaetetuba, Moju e na PA-150 a fim de evitar que os caminhões trafeguem com peso além do permitido pelas estradas. Equipes da Setran, Detran, Defesa Civil, Bombeiros, Polícia Civil e Polícia Militar estão em plantão permanente na área para orientação e atendimento aos milhares de cidadãos que trafegam diariamente em quatro mil veículos, em média, no local. O engenheiro civil Jorge Siqueira Andrade é o encarregado pela Setran da fiscalização dos trabalhos, acompanhado pelos engenheiros Paulo Barroso e Paulo Brígido, da empresa que faz a recuperação da ponte.

Integraram a mesa oficial o deputado Eliel Faustino(SDD), 1° secretário da Mesa Diretora da Alepa e autor do requerimento que originou a sessão; o deputado Márcio Miranda(DEM) presidente da Casa; a deputada Nilma Lima(PMDB); o secretário de Transportes, Eduardo Carneiro; o secretário de Segurança, Luiz Fernandes; o comandante do Corpo dos Bombeiros, coronel João Figueiredo; o coronel Paulo Garcia, coordenador do CIOP; Marçal Ozac, diretor da Associação Comercial de Tailândia; João Medeiros, presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras de Tailândia, Moju e região; representantes das prefeituras de Tailândia e de Moju; Pedro Araújo, presidente das Associações dos Quilombolas; Ruth Lene, vereadora vice-presidente da Câmara Municipal de Tailândia; Adriene Resque, chefe de gabinete da Arcon; e Durval Pantoja da Rocha, vereador presidente da Câmara do Moju. Também participaram da sessão os deputados Raimundo Santos(PEN) e Carlos Bordalo(PT).
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Pelo Jornalismo com “J” maiúsculo

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