A Copa do Mundo e as Olimpíadas motivaram, finalmente, a ação conjunta de enfrentamento ao tráfico no Rio de Janeiro. Palmas. A Polícia e as Forças Armadas têm, sim, que ocupar os morros onde jornalistas investigativos são literalmente colocados no forno, onde crianças carregam – e usam – metralhadoras. Mas, para funcionar, essa presença tem que ser constante. Permanente. E se traduzir em paz social.
De perguntar-se quando as forças combatentes irão à zona Sul do Rio botar na cadeia os financiadores do mal – coincidentemente com tentáculos em todo o País, inclusive nos andares territoriais parauaras que, como se sabe, a grilagem de terras criou.
De quebra, O Pará bem que poderia pegar uma carona e todo mundo parar de fingir que a guerra não acontece aqui.
Quando é que as forças nacionais libertarão as crianças exploradas e torturadas laboral e sexualmente? As que se vendem por um litro de óleo diesel à beira dos cais amazônicos e por um quilo de alimento na feira da vida?
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