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A Copa do Mundo e as Olimpíadas motivaram, finalmente, a ação conjunta de enfrentamento ao tráfico no Rio de Janeiro. Palmas. A Polícia e as Forças Armadas têm, sim, que ocupar os morros onde jornalistas investigativos são literalmente colocados no forno, onde crianças carregam – e usam – metralhadoras.  Mas, para funcionar, essa presença tem que ser constante. Permanente. E se traduzir em paz social.

De perguntar-se quando as forças combatentes irão à zona Sul do Rio botar na cadeia os financiadores do mal – coincidentemente com tentáculos em todo o País, inclusive nos andares territoriais parauaras que, como se sabe, a grilagem de terras criou.

De quebra, O Pará bem que poderia pegar uma carona e todo mundo parar de fingir que a guerra não acontece aqui. 

Quando é que as forças nacionais libertarão as crianças exploradas e torturadas laboral e sexualmente? As que se vendem por um litro de óleo diesel à beira dos cais amazônicos e por um quilo de alimento na feira da vida? 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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