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O governo do Estado vai reajustar em 23,25% o auxílio alimentação dos servidores estaduais. A faixa de R$ 425 irá para R$ 525 e algumas categorias passarão dos atuais R$ 650 a R$700. Também será incorporado o abono da diferença do salário mínimo para os de nível médio e fundamental cuja remuneração equivale a R$937,00. Essas medidas representam acréscimo de R$13 milhões na folha de pagamento. 

Os sindicatos pedem reajuste salarial de 11,6%; reposição inflacionária do período 2016/2017, de 5%; aumento de 3% na remuneração, referente ao reajuste do Plano Iasep; 60% de reposição de perdas históricas; incorporação do abono de R$100 dos servidores de nível médio; aumento de 47% no valor do auxílio alimentação; Planos de Carreiras e Remuneração com salários melhores para todos os servidores e progressão na carreira. 

A secretária de Administração do Pará, Alice Viana, o chefe da Casa Civil, José Megale, os secretários da Fazenda, Nilo Noronha; de Planejamento, José Alberto Colares; de Segurança Pública, general Jeanot Jansen; o procurador geral do Estado, Ophir Cavalcante Jr., e o presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Pará (Igeprev), Allan Moreira, anunciaram agora à tarde, em reunião com sindicalistas, que se o governo atendesse às reivindicações dos sindicatos o Pará entraria em colapso financeiro. Correria o risco de atrasar salários, paralisar obras, suspender investimentos e comprometer os serviços essenciais, como saúde, educação e segurança, o que prejudicaria toda a população. A folha do funcionalismo seria impactada em R$ 490 milhões, o que corresponde a 70% e uma despesa adicional, por ano, de R$ 5,8 bilhões, sendo que a previsão na Lei de Responsabilidade Fiscal para comprometimento da receita corrente líquida para gastos com pessoal é de 48,60%. 

Os secretários sustentaram que em tal cenário seria impossível garantir o pagamento em dia sem parcelamento, um castigo para os próprios servidores, que entrariam numa fase de total insegurança. Acentuaram que o País está em crise, há 13 milhões de desempregados, e seria uma irresponsabilidade. 

O governo salienta que procurou uma saída responsável, que tanto atenda à principal necessidade dos 150 mil servidores, que é a garantia de alimentação, como também preserve a estabilidade financeira do Estado e a prestação de serviços para os 8,5 milhões de paraenses, e que a proposta apresentada é a possível porque o Pará tem feito grande esforço para manter o equilíbrio fiscal e os salários em dia neste cenário de recessão, que reduziu a atividade produtiva e provocou queda na arrecadação. 
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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