Os engenheiros do Banco da Amazônia, no Pará, estão em greve por tempo indeterminado. É que alegam serem vítimas de retaliação e isolamento depois que ganharam ação judicial que obrigou o Basa a pagar o piso salarial deles. A instituição cortou, sem dó nem piedade, o auxílio-alimentação, a cesta básica, o auxílio-creche, o adiantamento de férias e até o abono-assiduidade, entre outros direitos conquistados com muita luta.
Já são 18 meses sem tíquete-alimentação, não há Acordo Coletivo de Trabalho e a categoria perdeu, também, o direito à integralização de auxílio-doença. Como se não bastasse, os engenheiros estão proibidos de assumir funções comissionadas de gestão e perderam a comissão de analista.