No último sábado, 23 de novembro, uma nave russa que atracou na Estação Espacial Internacional (EEI) para entrega de suprimentos e cargas, apresentou um odor estranho logo após a abertura da escotilha, surpreendendo os cosmonautas Ivan Vagner e Aleksandr Gorbunov.
A nave, lançada do Cazaquistão, transportava alimentos, equipamentos e materiais científicos essenciais para a rotina da estação. No entanto, ao abrir a escotilha para descarregar os suprimentos, os cosmonautas notaram um cheiro atípico e a presença de um líquido não identificado. Imediatamente, a escotilha foi fechada como medida de precaução, e a qualidade do ar dentro da EEI foi monitorada com sensores especializados.
De acordo com informações do site Digital Trends, a análise dos sensores de ar na EEI não revelou nenhuma anormalidade. O odor, que inicialmente preocupou os tripulantes, desapareceu com o tempo, levando os cosmonautas a levantarem a hipótese de que a causa poderia ser a liberação de gases de materiais transportados pela nave.
A NASA, em nota oficial, garantiu que “não há preocupações para a tripulação” e destacou que todas as medidas necessárias foram tomadas para garantir a segurança dos ocupantes. Desde o domingo, 24, a equipe trabalha para reabrir a escotilha e inspecionar o conteúdo da nave de forma segura.
Apesar do incidente, as operações na Estação Espacial Internacional seguem conforme o planejado. Segundo a NASA e a Roscosmos, a agência espacial russa, a situação está sob controle, e nenhuma ameaça à saúde ou à segurança da tripulação foi identificada.
A Estação Espacial Internacional, que orbita a Terra a aproximadamente 408 km de altitude, é uma plataforma única para a realização de experimentos científicos e tecnológicos.
Foto: Astronauta Marcus Wandt (ESA)
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