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Os promotores de Justiça Francys Lucy Galhardo, de Castanhal, e Harrison Bezerra,  que atua no Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), começaram ontem mesmo a investigar a denúncia de queima de documentos públicos relacionados a operação “Querida Saúde”. Quem assistiu ao vídeo feito por populares ficou estupefato com as imagens de documentos sendo queimados em plena via pública, na periferia da cidade, por funcionários da Secretaria Municipal de Saúde. Uma verdadeira confissão de crime. De imediato, foi recolhido pelo MP o que deu para salvar e tudo está sendo periciado pelo IML. Também já está em curso apuração das circunstâncias em que documentos foram jogados nos fundos de um posto de saúde do bairro Jaderlândia. Testemunhas irão depor na segunda (22). 

Na terça-feira, a operação “Querida Saúde” efetuou busca e apreensão na prefeitura de Castanhal, Secretaria Municipal de Saúde e na empresa RCA Serviços e Construções Ltda.
Há suspeita de fraudes em licitações e irregularidades na contratação de serviços e de servidores, inclusive com pagamento de plantões em desacordo com a lei. Foram apreendidas folhas de pagamento, processos licitatórios de 2013 e listas de frequência dos servidores.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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