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Representantes de 94 casas lotéricas, das 321 existentes no Pará, que poderão ter suas portas fechadas no ano que vem, caso não seja revertido na justiça leilão da Caixa Econômica Federal, foram à Assembleia Legislativa se queixar da situação e pedir ajuda.  É que o leilão atende solicitação do TCU, mas o acórdão é de antes da Lei 12.869/13, aprovada no Congresso e sancionada pela presidente Dilma Roussef, garantindo a prorrogação dos contratos das casas lotéricas por mais 20 anos. “No entanto, a CEF desconhece a lei, e marcou esta licitação das mais de seis mil lotéricas do Brasil inteiro, atingindo principalmente as mais antigas, o que poderá gerar a perda de aproximadamente dois mil postos de trabalho, somente no Pará”, explicou Robson Gomes, membro da comissão. A medida atinge, de imediato, 54 lotéricas na grande Belém. Cinco municípios no Estado deixarão de ser atendidos pelos serviços bancários, neles praticados somente pelas agências lotéricas. 

O presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda(DEM), determinou que o setor jurídico da Casa estude medida cautelar para impedir a realização do leilão. Os deputados presentes, por sua vez, prometeram articular os deputados federais de suas legendas a fim de conseguir uma solução.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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