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A aprovação, pelo Senado, de proposta de Emenda Constitucional que prorroga o prazo de vigência da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio da Amazônia, em nome do “desenvolvimento da Amazônia”, deixou o vice-governador Helenilson Pontes(PSD) indignado. Ele lamenta que nenhuma voz em Brasília se levante para dizer que o Pará também é Amazônia e somos o único Estado amazônico onde o governo federal não criou uma Área de Livre Comércio, embora tenhamos um terço da nossa população vivendo em condições de pobreza; que só  no ano passado a União tenha renunciado a R$ 24 bilhões em impostos para a Zona Franca de Manaus e para as Áreas de Livre Comércio e nada para o Pará, que, enquanto isso, com as suas exportações, em 2013, deixou nos cofres do governo federal US$ 14 bilhões, algo em torno de R$ 30 bilhões. 

“Somos Amazônia para exportar minérios e produzir energia, gerando dólares para o Brasil e energia para os Estados industrializados, mas não somos Amazônia para termos uma Área de Livre Comércio para, através de incentivos fiscais, atrairmos empresas e gerarmos emprego e renda para o nosso povo.
É uma agressão à nossa inteligência, ao nosso Estado e ao nosso povo”, brada Helenilson, que é advogado tributarista com doutorado na matéria.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Adeus, Irmão José Ricardo Kinsman!

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