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Foto: Ozeas Santos
Representantes das comunidades do entorno da central de processamento da coleta de lixo de Marituba estiveram na Assembleia Legislativa, hoje, e por designação do presidente da Casa, deputado Márcio Miranda, reuniram com os deputados Eliel Faustino (líder do Governo) e Raimundo Santos (presidente da Comissão de Constituição e Justiça). Eles exigem a imediata desativação do empreendimento, que há dois anos substituiu o lixão do Aurá. Os deputados Miro Sanova e Soldado Tércio também participaram do encontro.

Eliel Faustino lembrou que a empresa responsável pelo aterro só permite a entrada dos caminhões de coleta se os municípios pagarem em dia pelo serviço e que é preciso cobrar o cumprimento das condicionantes. 

Na sessão ordinária da Alepa, foi aprovado à unanimidade requerimento de Raimundo Santos criando comissão especial para buscar soluções junto com Estado, Ministério Público, OAB-PA e a sociedade. Afinal, o problema afeta toda a Região Metropolitana e é questão de saúde pública e ambiental. 

O aterro sanitário de Marituba foi criado com a capacidade para receber 1.240 toneladas de lixo por dia, de cinco municípios da RMB. Mas só Belém produz 1.200 toneladas de lixo por dia. Ou seja: surgiu para resolver um problema, mas acabou se tornando outro. É que a coleta de todos os municípios envolvidos ultrapassa a capacidade do empreendimento, o odor fétido e problemas respiratórios estão adoecendo a população e o cenário futuro se anuncia sombrio. 

Amanhã os moradores vão reunir com o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Luiz Fernandes. O governador Simão Jatene está em Brasília mas já sinalizou que também receberá a comissão em seu retorno.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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