A partir de 2020, as principais cargas da demanda induzida da ferrovia Norte-Sul, no trecho cujo edital deverá ser lançado no próximo dia 19, e cujo leilão deverá ocorrer em 18 de outubro, serão os produtos da indústria do alumínio – bauxita, alumina e os grãos da região de Paragominas e municípios circunvizinhos – que, juntos, representam 72,30% da demanda total, ou 9.565.000.955 TKU (Toneladas por Quilômetro Útil). Mas essa área estratégica foi excluída da ligação ferroviária com 457 Km de extensão que ligará Açailândia(MA) ao porto de Vila do Conde, em Barcarena(PA) e abrangerá onze municípios do Pará e do Maranhão, com o aporte de R$3,25 bilhões, na primeira obra a ser concedida à iniciativa privada, com o apoio da ANTT- Agência Nacional de Transportes Terrestres, através do Programa de Investimentos em Logística.
Atento ao equívoco, o deputado Raimundo Santos(PEN), presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento da Mineração no Pará, apresentou Moção apelando ao governo federal e ao Congresso no sentido de que seja incluído no processo licitatório um ramal com cerca de 90 Km, a fim de interligar ao trecho ferroviário a região de Paragominas, onde seria construído um Terminal Planejado, na confluência da BR-010, a Belém-Brasília, com a PA-256, no que foi apoiado pelo presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda(DEM), e por todas as lideranças da Casa, também integrantes da Frente.
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