A Advocacia-Geral da União vive dias tumultuados. Após a exoneração de Luís Inácio Adams, em março deste ano, a instituição foi chefiada por José Eduardo Cardozo, que virou porta-voz da presidente afastada Dilma Rousseff, e agora o Advogado-Geral da União é Fábio Medina, mas sua saída já é especulada. A Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais (Anafe), maior entidade representativa das carreiras, está indignada com a forma como se deu a escolha dos últimos dirigentes: as listas tríplices apresentadas à presidência da República, tanto a Dilma Rousseff quanto a Michel Temer, foram ignoradas e nomeado alguém de fora das carreiras que compõem a AGU.
Os membros da AGU vêm lutando há tempos contra ingerências políticas e entendem que a escolha do chefe máximo da instituição a partir da lista tríplice formada por membros da carreira é importante evolução para o País.
“A Advocacia-Geral da União atua com excelência no combate à corrupção, na viabilização das políticas públicas e na preservação do erário, não devendo em qualquer hipótese abandonar a sua função de advocacia de Estado para assumir uma postura de advocacia de governo. Se há intenção de que a AGU exerça a sua função essencial à Justiça, pautada por interesses republicanos e não políticos de ocasião deve-se acolher a lista tríplice”, afirmam, em nota.
“A Advocacia-Geral da União atua com excelência no combate à corrupção, na viabilização das políticas públicas e na preservação do erário, não devendo em qualquer hipótese abandonar a sua função de advocacia de Estado para assumir uma postura de advocacia de governo. Se há intenção de que a AGU exerça a sua função essencial à Justiça, pautada por interesses republicanos e não políticos de ocasião deve-se acolher a lista tríplice”, afirmam, em nota.
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