0

Cena de Belém do Pará, onde a civilidade no trânsito é uma utopia. Ninguém para a fim de permitir que pedestres atravessem, nem mesmo nas faixas, e quando alguém cumpre a lei os de trás metem as mãos nas buzinas. Ninguém dá a vez aos que precisam sair de garagens. Mesmo se o sinal estiver fechado, almas sebosas aceleram só para não deixar o outro passar. Fecham cruzamentos. Avançam sinais. Adulteram os escapamentos só para fazer barulho, especialmente durante as madrugadas. Montam carretas de som para infernizar o resto do mundo. Ficam na pista da esquerda para dobrar à direita, sem dar sinal. Fazem das praças e calçadas estacionamento. Motos trafegam nas ciclovias e nas calçadas, em alta velocidade e também na contramão. Carros circulam na contramão em ruas movimentadas dos principais bairros da cidade, inclusive no Reduto, que é histórico e cujas ruas são bem estreitas. Estes na foto estavam estacionados na calçada da Trav. Rui Barbosa, na contramão. E ninguém faz algo para conter essa insanidade. No Pará, dizia o ex-governador General Magalhães Barata, lei é potoca. 

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Mostra Cine Catraia da Tecno Barca Bailique

Anterior

Bosque Paju: preservação, educação ambiental e cidadania

Próximo

Você pode gostar

Comentários