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O Coletivo Cultural Acorda Pedreira convida o público em geral para celebrar um ano do Boi Acordado, projeto que vem transformando o bairro da Pedreira, em Belém do Pará, através da arte, educação e valorização das tradições populares. O evento, totalmente gratuito, será realizado neste sábado, 21, das 9h às 22h, no Bosquinho da Av. Visconde de Inhaúma, 1215, com uma intensa programação cultural, educativa e comunitária.

Nascido da iniciativa independente do Coletivo Acorda Pedreira, o Boi Acordado é símbolo de resistência, celebração da diversidade e resgate das raízes culturais amazônicas. Inspirado nas tradições do Boi-Bumbá, o personagem foi criado em 21 de junho de 2024 e desde então tem sido protagonista de ações de arte-educação itinerantes no bairro, reforçando o poder transformador da cultura.

“Acreditamos na arte como instrumento de mudança social. O Boi Acordado não é apenas uma brincadeira popular, é uma ferramenta de fortalecimento comunitário, um ato de resistência e um convite à reflexão”, explica o Coletivo.

O evento do primeiro aniversário terá programação especial voltada à arte, sustentabilidade e brincadeiras populares. Entre os destaques, está o Laboratório de Aprendizagens Sustentáveis – Lab Flux, com o renomado fotógrafo e educador Miguel Chikaoka, com 20 vagas disponíveis e inscrição online e formulário disponível no instagram do projeto Acorda Pedreira (@acordapedreira), apresentações culturais do próprio Boi Acordado, além de atrações como Rafael Veredas, Encanto do Tambor, DJ Mister Dan, Lucas Castanha, Luis Girard e Allan Carvalho.

A festa contará ainda com brincadeiras juninas infantis, teatro popular, feirinha criativa e gastronomia local, promovendo diálogo entre tradição e contemporaneidade. Desde seu início, o Acorda Pedreira atua com foco na arte-educação, promovendo oficinas, varais de lambe-lambe, confecção de máscaras, performances circenses e ações de sensibilização ambiental. O projeto também tem como missão a valorização da fauna e flora amazônica, despertando na comunidade o senso de pertencimento e cuidado com o território.

“Este movimento cultural é sobre manter viva a memória afetiva do bairro, criar alternativas saudáveis para a juventude e gerar visibilidade positiva para o bairro. A cultura pulsa na Pedreira, e o Coletivo está aqui para amplificá-la”, afirma um dos organizadores.

Mesmo com estrutura independente e colaborativa, o projeto tem conquistado importantes apoios locais, como da vereadora Vivi Reis, e de empreendimentos do bairro que compreendem o impacto social e econômico de um território culturalmente ativo. Entre os parceiros estão Cometa Gás, Frangão da Duque, Padarias São Romã e Ana Clara, Katy Bike, Mercado Estrela, Guigui Lanches, Hot Dog da Mauriti, Mário Hidráulica, Diamond Black e o fotógrafo Carlos Borges.

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