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A cada eleição, milhares de urnas percorrem distâncias imensas para chegar a locais mais afastados: aldeias indígenas, territórios quilombolas, assentamentos e comunidades ribeirinhas, por exemplo.

Essas localidades isoladas precisaram de esquema especial no deslocamento de equipes do Tribunal Regional Eleitoral para a entrega das urnas. São locais de difícil acesso, e a logística para que elas cheguem até esses locais conta com avião, helicóptero, barco, canoa – enfrentando corredeiras, nas quais os ocupantes da embarcação têm que sair e empurrá-la rio acima, ou arrastá-la pela margem – e até os próprios ombros e braços dos servidores da Justiça Eleitoral.

No Pará, segundo estado com maior número de localidades de difícil acesso, atrás do Amazonas, para a urna chegar até a TI Wai-Wai no município de Oriximiná, é preciso uma viagem de mais de 820 quilômetros, que inclui 16 horas de barco, enfrentando correntezas até as cachoeiras do entorno das aldeias. Após esse ponto, são mais 14 horas de voadeira, pilotada apenas por indígenas, que conhecem profundamente a região. Já no Maranhão, algumas dessas comunidades remotas, entre elas alguns quilombos, estão localizadas em 11 ilhas ao longo dos 640 quilômetros da costa.

Antigamente a Justiça Eleitoral demorava mais de 48 horas para finalizar as eleições nessas regiões mas agora com a transmissão via satélite, o resultado passou a ser divulgado no mesmo dia do pleito e a apuração dura aproximadamente três minutos.

Vejam nas fotos as dificuldades enfrentadas para a distribuição das urnas eleitorais na 38 ZE, na região do Caipuru, em Oriximiná.

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