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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará, Alex Carvalho, apresentou o painel “Jornada COP+: estratégias e preparativos para além da COP30”, durante reuniãocom o tema “Pré-COP29: O Papel da Indústria na Agenda de Clima”, promovido pela Confederação Nacional da Indústria em São Paulo (SP), nesta quinta-feira, 3. O evento reuniu empresários, governo e especialistas para discutir o papel da indústria na agenda do clima e antecipar as propostas que o Brasil levará para a 29ª COP, em novembro, em Baku, no Azerbaijão. No encontro também foram discutidos os preparativos para a COP30, em Belém (PA), em 2025. “A Jornada COP+ é um projeto de grande propósito, que se traduz em diversas ações voltadas para a construção coletiva de uma nova agenda econômica, social e ambiental para a indústria brasileira. O objetivo é posicionar o país de forma independente, priorizando o desenvolvimento do seu povo e a preservação da sua biodiversidade. Essa mobilização coletiva busca fazer da indústria o principal vetor dessa transformação, assegurando que o Brasil não se torne refém de interesses alheios ao seu progresso sustentável”, explicou Alex Carvalho.

O presidente da Fiepa sustentou que a COP30 trará oportunidades para repensar o modelo econômico, com vantagens como o crescimento sustentável e a inclusão social. “A Amazônia, que cobre mais de 58% do território brasileiro e abriga cerca de 30 milhões de pessoas, com 20% da água doce do planeta, ainda contribui com apenas 6% do PIB nacional. Esse cenário é paradoxal e exige uma transformação. Precisamos de um desenvolvimento sustentável que mantenha a floresta viva, combata a miséria e inclua a população local no processo econômico. A Jornada COP+ reflete esse compromisso, buscando soluções regionais com impactos globais”.

Carvalho propôs o enfrentamento à desigualdade social, evidenciando que, dos dez municípios com os piores índices de desenvolvimento, quatro estão no Pará, que também concentra 15 dos municípios com os piores índices de emprego e renda de toda a Região Norte. Ele reconheceu que a indústria tem papel central nesse processo, seja na geração de empregos ou na capacidade de promover inovação e desenvolvimento tecnológico, e, nesse contexto, as instituições de pesquisa da Amazônia devem estar integradas para alcançar soluções efetivas. Alex defendeu uma ação integrada, colaborativa, contínua e urgente entre setores público e privado  para frear as queimadas que afetam a Amazônia e o mundo, combatendo com rigor as atividades ilegais e rejeitando qualquer associação direta ao desmatamento. A indústria paraense e da Amazônia defende estratégias firmes, com fiscalização rigorosa, ação policial e judicial no enfrentamento desse problema”.

Logo na abertura do evento, o presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a contribuição da Fiepa para o sucesso da COP30 e cumprimentou Alex Carvalho como “o grande corresponsável pela nossa busca de fazer da COP30 no Brasil algo especial”.

Fotos: Gabriel Pinheiro / CNI

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