Os seis tripulantes do barco “Bom Jesus”, que desapareceu no declarado trajeto entre Santarém e o município de Chaves, no arquipélago do Marajó (PA), foram assassinados com requintes de perversidade e esquartejados por traficantes de drogas em Santana, no Amapá, conforme relato de familiares dos desaparecidos. Os corpos estariam sendo trasladados para Santarém.
Ao aceitar de boa fé o frete, a tripulação informou aos familiares que desconhecia a natureza da carga que transportaria e que o retorno seria em dez dias. Um dos trabalhadores chegou a contar à namorada que haviam chegado em Chaves, mas que no dia seguinte seguiriam para outra comunidade chamada Nazaré, para entregar a tal carga. A mudança no destino teria sido porque a pessoa que receberia a carga em Chaves teria desistido de ir buscar a encomenda. Foi a última notícia que souberam deles. O desaparecimento foi registrado ontem (11) à tarde na 16ª Seccional de Polícia Civil de Santarém. Ficou evidente que a carga era relacionada ao crime organizado.
As pessoas a bordo do barco “Bom Jesus” eram o mecânico Antônio Oliveira dos Santos, o maquinista Joelson da Silva Costa, o marinheiro Cristiano de Azevedo Figueira, a cozinheira Leilane Carla Ferreira Guimarães, o policial militar da reserva Valdeney Dolzanes Reis e um homem não identificado, que seria o responsável pela carga. De acordo com as informações dos familiares das vítimas, na hora da entrega os tripulantes foram massacrados.
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