Publicado em: 27 de agosto de 2021
Na mais expressiva votação da Academia Paraense de Letras dos últimos tempos, Océlio de Morais foi eleito ontem (26) com 31 votos dos 33 acadêmicos votantes, um voto em branco e outro nulo, para a Cadeira nº 8, antes ocupada por Gengis Freire, falecido em 2019. Em menos de dez dias, é o segundo membro da Academia Paraense de Jornalismo a se sagrar imortal da APL, que tem, ainda, entre seus membros, Sebastião Godinho, Célio Simões, José Wilson Malheiros da Fonseca e Edson Franco. Na semana passada, foi a vez do jornalista, advogado e historiador Walbert Monteiro, que integra também o Instituto Histórico e Geográfico do Pará.
Membro efetivo da Academia Paraense de Letras Jurídicas, Océlio tem pós-doutorado em Direitos Humanos e Democracia pelo Ius Gentium Conimbridge da Faculdade de Direito de Coimbra (Portugal), Doutorado em Relações Sociais (Direito Previdenciário pela PUC, SP), Mestrado em Direito Constitucional pela UFPA, e também é juiz federal do Trabalho, do TRT 8ª Região, aprovado em primeiro lugar no concurso público de provas e títulos. É autor de doze livros individuais nos gêneros da literatura, das ciências jurídicas e do humanismo filosófico, além de diversas obras em parceria com importantes escritores brasileiros.
Natural de Monte Alegre (PA), primeiro filho daquela cidade a se tornar imortal do centenário Silogeu das Letras paraense e, ainda, o primeiro presidente da Academia Brasileira de Direito da Seguridade Social, Océlio de Jesus de Morais foi o idealizador e fundador da ABDSS, com outros renomados cientistas sociais brasileiros.
O novo imortal da APL considera a sua eleição “uma bênção especial de Deus à sua vida” e registrou sua “gratidão a todos os acadêmicos e acadêmicas pela confiança, manifestada pelos votos em meu nome”, pontuando que “integrar a APL era um objetivo especial e sempre presente de sua vida de escritor, poeta e cronista porque considera o ambiente ideal às reflexões acerca da cultura, da filosofia e do humanismo como forma de crescimento existencial, compartilhando com todos os imortais das letras os ideários da Academia”.
Océlio de Morais ingressou no jornalismo a partir da revisão do jornal, passando à repórter, editor, colunista e chefe de reportagem, chefiou a reportagem da TV Liberal e foi vencedor do prêmio nacional de jornalismo impresso “Henfil”, realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas.



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