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Na mais expressiva votação da Academia Paraense de Letras dos últimos tempos, Océlio de Morais foi eleito ontem (26) com 31 votos dos 33 acadêmicos votantes, um voto em branco e outro nulo, para a Cadeira nº 8, antes ocupada por Gengis Freire, falecido em 2019. Em menos de dez dias, é o segundo membro da Academia Paraense de Jornalismo a se sagrar imortal da APL, que tem, ainda, entre seus membros, Sebastião Godinho, Célio Simões, José Wilson Malheiros da Fonseca e Edson Franco. Na semana passada, foi a vez do jornalista, advogado e historiador Walbert Monteiro, que integra também o Instituto Histórico e Geográfico do Pará.

Membro efetivo da Academia Paraense de Letras Jurídicas, Océlio tem pós-doutorado em Direitos Humanos e Democracia pelo Ius Gentium Conimbridge da Faculdade de Direito de Coimbra (Portugal), Doutorado em Relações Sociais (Direito Previdenciário pela PUC, SP), Mestrado em Direito Constitucional pela UFPA, e também é juiz federal do Trabalho, do TRT 8ª Região, aprovado em primeiro lugar no concurso público de provas e títulos. É autor de doze livros individuais nos gêneros da literatura, das ciências jurídicas e do humanismo filosófico, além de diversas obras em parceria com importantes escritores brasileiros. 

Natural de Monte Alegre (PA), primeiro filho daquela cidade a se tornar imortal do centenário Silogeu das Letras paraense e, ainda, o primeiro presidente da Academia Brasileira de Direito da Seguridade Social, Océlio de Jesus de Morais foi o idealizador e fundador da ABDSS, com outros renomados  cientistas sociais brasileiros.

O novo imortal da APL considera a sua eleição “uma bênção especial de Deus à sua vida” e registrou sua “gratidão a todos os acadêmicos e acadêmicas pela confiança, manifestada pelos votos em meu nome”, pontuando que “integrar a APL era um objetivo especial e sempre presente de sua vida de escritor, poeta e cronista porque considera o ambiente ideal às reflexões acerca da cultura, da filosofia e do humanismo como forma de crescimento existencial, compartilhando com todos os imortais das letras os ideários da Academia”.

Océlio de Morais ingressou no jornalismo a partir da revisão do jornal, passando à repórter, editor, colunista e chefe de reportagem, chefiou a reportagem da TV Liberal e foi vencedor do prêmio nacional de jornalismo impresso “Henfil”, realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas.

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