Lembram de José Carlos Gratz (PSL), cassado em pleno exercício da presidência da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, dono de um império de jogatina, indiciado pela CPI do Narcotráfico – que o apontou como chefe do esquadrão da morte capixaba e mandante de 15 assassinatos -, preso em 2006 na operação Dominó da Polícia Federal e que responde a mais de 200 ações civis e penais?
Pois saibam que ele impetrou Mandado de Segurança junto ao STF alegando que é – acreditem – “uma das maiores lideranças políticas do estado e o maior representante da oposição, vítima de perseguição”(!).
Sustentou também que a Lei da Ficha Limpa afronta decisão do STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamento 144, na qual a Corte decidiu que somente condenações definitivas podem gerar inelegibilidade de candidatos.
Não colou. O ministro Ayres Britto negou o gracioso pedido.