0

Ontem, a Câmara Municipal de Belém
ficou até às 10 horas se ocupando em discutir o crime do delegado da polícia
civil em Marabá. Em seguida, o quase ex-vereador Gervásio Morgado pediu
inversão de pauta para votar o seu famigerado projeto que prejudica  a população de Belém, alterando o Plano
Diretor. O presidente da Casa, vereador Raimundo Castro, leu o requerimento de
Morgado e em seguida a recomendação expressa do Ministério Público, além do
parecer técnico da engenheira Maylor Ledo, alertando para os muitos impactos
negativos, inclusive o fato de que o tal projeto anula os alegados benefícios da implantação do BRT.
Pra que! Morgado, como é de seu feitio quando
contrariado, deu o maior piti e até
acusou o seu amigo de fé-irmão-camarada
Raimundo Castro de compactuar – vejam só! – com o MP e “poderes externos”. Os vereadores Marquinho do PT e Pastor Raul enfrentaram
a fera ferida e Belém foi salva de
mais uma investida dos podres poderes.
Mas a guerra continua. Todas as entidades de defesa da cidadania estão em
alerta máximo e mantêm plantão na Câmara. Um absurdo que aqueles que foram
eleitos para exercer o mandato em nome do povo tenham que ser vigiados para não
causar mais sofrimento aos que juraram proteger. O MP está fazendo a sua parte.
Espera-se que o Judiciário cumpra a sua.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Calote nas emendas atravanca pauta da Alepa

Anterior

O poço sem fundo da Celpa

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *