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Desde abril os moradores, empresários de comércio e serviços e centenas de pessoas que precisam se deslocar pela rua Ó de Almeida, entre as travessas Rui Barbosa e Benjamin Constant, no bairro do Reduto, em Belém, apelam à Semob para que fiscalize o trânsito e o estacionamento no local, em vão. Dia e noite os engarrafamentos são enormes por conta de um ônibus da Prefeitura de Tucuruí, a serviço do TFD – Tratamento Fora de Domicílio, que está há meses estacionadodiuturnamente em frente à casa de nº 1062, de acolhimento de pessoas doentes do município, situada nesse perímetro, além de uma van cinza claro e um carro tipo sedan, vermelho, permanentemente estacionados no lado oposto da rua, que é estreita, impedindo a circulação de qualquer veículo, grave violação da lei de trânsito, que é federal, causando todo tipo de transtorno e inclusive riscos de infarto, AVC ou surtos psicóticos em razão do altíssimo nível de estresse das pessoas afetadas. 

Hoje, a exemplo de outras incontáveis vezes, cadeirantes não podiam passar, pedestres faziam ginástica para contornar a van, motoristas foram obrigados a voltar de ré, na contramão e em alto risco de acidentes, porque mesmo fazendo buzinaço e ligações para a Semob, o Ciop, a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Prefeitura de Tucuruí nada foi resolvido. Uma senhora chegou a registrar BO porque sofreu achincalhe ao pedir providência ao dono de um dos carros estacionados que impedem o ir e vir da população. O dono do carro vermelho só o tirou de lá ontem à noite depois que policiais da 1ª Cia. do 2º BPM foram lá exigir que o fizesse.

Os cidadãos que frequentam o bairro estão indignados. Ressaltam que a ausência de fiscalização, além de permitir e incentivar os abusos, ainda força condutores de veículos a cometer gravíssimas infrações de trânsito. Uma situação surreal, que já foi denunciada até através de Boletim de Ocorrência na Delegacia Seccional de São Bráse inclusive à Ouvidoria da Semob, sem qualquer resultado prático.

Acionada através das redes sociais, a Prefeitura de Tucuruí postou nota em resposta dizendo que “entende” os transtornos e que “já enviou as reclamações ao proprietário do ônibus, que é terceirizado”. E ainda conclui pedindo que seja informada “caso o caso continue”, para que medidas sejam tomadas. Os moradores salientam que a administração da Casa de Apoio de Tucuruí foi notificada pelas vítimas desde abril e nada fez. 

A esposa do prefeito de Tucuruí, Andreia Siqueira, é candidata a deputada estadual. Seria muito oportuno que mostrasse serviço pelo menos no município onde é a primeira-dama. A cidadania agradece. Até agora a selvageria e a inoperância têm sido evidentes.

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