0

Em pleno coração da
Amazônia, o Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará Dr. Waldemar Penna, em
Santarém, é um dos dez melhores do País. Construído e mantido pelo Governo do
Pará e administrado pela Organização Social 
Pró-Saúde, é de média e alta
complexidades e referência no tratamento
de câncer. No ano passado, o
Discovery Channel gravou sobre quatro casos raros de doenças que são tratadas
lá. Entre as histórias, a
de Márcia
Lobato Costa, de 38 anos,  nascida em
Belterra e moradora de Oriximiná, portadora de Cutis verticis gyrata, doença raríssima
que aparenta o cérebro fora da cabeça (ocorre um em cada quatro milhões de
habitantes). Ela recebe tratamento desde 2014, quando sua amiga Célia Mamede,
técnica em enfermagem do hospital municipal de Oriximiná, procurou o blog
pedindo ajuda e, após apelo público, o então governador em exercício Helenilson
Pontes acionou o HRBA. Márcia já fez duas cirurgias e precisará fazer outras nos
próximos cinco anos.
Recentemente, o hospital de novo virou notícia
planetária por sediar um congresso internacional de neurocirurgia.
Com área
de
 130 mil m², o HRBA atende a mais de 1,1 milhão de pessoas
residentes em 20 municípios do oeste do Pará, nas especialidades angiologia e cirurgia
vascular, anestesiologia, clínica médica, cirurgia buco-maxilar, cirurgia pediátrica,
cirurgia torácica, cirurgia geral, cardiologia, cuidados intensivos, endocrinologia,
ginecologia oncológica, mastologia, neurocirurgia, neonatologia, ortopedia e traumatologia,
oncologia clínica, oncologia cirúrgica, oncologia hematológica, oncopediatria, otorrinolaringologia,
obstetrícia de alto risco, pediatria, infectologia, urologia, patologia clínica,
oftalmologia, cirurgia plástica, reumatologia, pneumologia e cirurgia cardíaca
(ambulatório e implante de marcapassos).
Também tem serviços de diagnóstico e tratamento em hemodinâmica,
ressonância magnética, tomografia computadorizada, raios-X, ultrassonografia,
endoscopia, colonoscopia, colposcopia, mamografia, eletrocardiograma, ecocardiograma,
braquiterapia, quimioterapia, radioterapia, MAPA, eletroencefalograma, teste ergométrico,
holter, terapia renal substitutiva, fisioterapia, doppler, audiometria, análises
clínicas, anatomia patológica, densitometria óssea, biópsias e punções, videolaringoscopia
e eletroneuromiografia.
São 144 leitos: 17 clínicos, 45 cirúrgicos, 19
pediátricos, 21 oncológicos, 2 obstétricos, 20 UTIs para adultos, 10 UTIs pediátricas
e 10 UTIs neonatais, além de um centro cirúrgico com cinco salas.

O hospital também já é referência no ensino e pesquisa, credenciado pelos Ministérios de Saúde
e de Educação. Para se ter uma ideia, conta com 12 programas de residência
médica, incluindo cirurgia oncológica, neurocirurgia e ortopedia e traumatologia. Tem uma rádio que serve inclusive como terapia para alguns casos, como o de uma garotinha que não consegue sobreviver fora do ambiente hospitalar e mora no HRBA desde que nasceu. 
A cantora lírica Gabriella Florenzano, que me acompanhou na visita que fiz há duas semanas no HRBA, deu uma canja cantando lendas amazônicas na rádio. Fomos ciceroneadas – e meu irmão jornalista Valdo Florenzano – pela assessora de comunicação Ana Negreiros e pelo diretor geral, Hebert Moreschi, que concedeu entrevista exclusiva. Confiram.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

150 anos do Grêmio Português no Pará

Anterior

Contas governamentais e responsabilidade fiscal

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *