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A revista Advocacia Hoje, do Conselho Federal da OAB, presta na edição de junho de 2021 linda e merecida homenagem ao saudoso Zeno Veloso, vítima da Covid. É a personalidade na capa. No recheio, os méritos do ilustre paraense – respeitado e admirado pela comunidade jurídica internacional – são reconhecidos por renomados profissionais do Direito.

No editorial, José Roberto de Castro Neves, presidente executivo da OAB Editora, acentua: “Zeno Veloso foi um jurista completo, a começar pela sua enorme cultura humanística e generosidade de espírito. Paraense, destacou-se como professor de direito civil e direito constitucional na Universidade Federal do Pará (UFPA). Ajudou a fundar o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). Teve uma intensa participação no Colégio Notarial do Brasil, produzindo valiosos estudos acerca desse ramo do direito. Envolveu-se ainda em política, ocupando os cargos de deputado estadual e de secretário de Justiça do Pará. Zeno Veloso foi uma figura humana singular. Um professor nato, carregado de carisma e simplicidade. Um exemplo para a advocacia.”

Nas páginas 16, 17 e 18, em artigo intitulado “Zeno Veloso e suas contribuições para o tema do Regime de Bens do Casamento. Uma singela homenagem”, o advogado, parecerista e consultor jurídico Flavio Tartuce trata do imenso legado de Zeno. Pós-doutorando e doutor em Direito Civil pela USP, mestre em Direito Civil Comparado pela PUCSP, professor titular permanente e coordenador do Mestrado da Escola Paulista de Direito (EPD), professor e coordenador dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito Privado da EPD e do G7 Jurídico, além de presidente do Instituto Brasileiro de Direito Contratual (IBDCONT), e do Instituto Brasileiro de Direito de Família em São Paulo (IBDFAM/SP), o articulista assim se expressa sobre Zeno Veloso:

“A propósito, seus belos trabalhos ali veiculados sempre foram primorosos, de grande objetividade, técnica impecável e contando as suas encantadoras histórias. Era ele o “jurista que contava histórias”, como propriamente se definia, por onde passava. Analisarei neste breve texto três de suas grandes contribuições, para firmar e relembrar o seu legado para o Direito Privado brasileiro, que nunca será esquecido.” (…)

“Sua contribuição, portanto, é inegável, merecendo relevo a sua constante vontade de debater os assuntos com outros colegas civilistas, especialmente os mais jovens, que sempre incentivou, até os seus últimos momentos.” (…)

“Como se percebe deste texto, Zeno Veloso deixou marcas indeléveis e permanentes a respeito do tema do regime de bens para o Direito Privado brasileiro, sempre dialogando com seus colegas doutrinadores e com a jurisprudência nacional, modificando entendimentos. Como tenho afirmado, foi ele um grande jurista, de precisão teórica impressionante, que explicava conceitos completos com simples frases ou por meio das histórias que contava. Perdemos o nosso “contador de histórias”, mas os seus escritos ficarão para a posteridade. O seu legado persiste e nós, seus amigos e eternos alunos, seguiremos a sua missão de levar adiante a Boa Justiça, que tanto defendia”.

Leiam o inteiro teor da edição da revista clicando aqui.

Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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