Na quarta-feira passada (22), operários e servidores ligados à execução da reforma e readequação do Palácio Cabanagem almoçaram com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Chicão, que preferiu essa forma de reunião para agradecer pelo compromisso com o trabalho e a agilidade nas obras e serviços. Os trabalhadores e servidores também manifestaram gratidão, tanto pelo reconhecimento aos esforços para cumprir o cronograma sem sacrificar a qualidade quanto pelo convite a usufruírem dos primeiros espaços já prontos na Alepa.
Houve momentos de grande emoção, com a revelação de detalhes como o de um pintor que não tinha calças compridas para poder entrar na Assembleia mas conseguiu o emprego, outro contou que estava passando fome e se alegra por poder sustentar sua família com dignidade, além do pronunciamento espontâneo de funcionários efetivos com mais de três décadas na Casa, que fizeram questão de atestar o ineditismo do tratamento que tem sido dispensado pelo presidente, que resgata a autoestima de todos.
Há muitos anos o ambiente de trabalho é inóspito e insalubre na Alepa, causando adoecimento no quadro de pessoal, alto índice de depressão, ansiedade e outras doenças graves. Ao longo de décadas, as sucessivas ampliações do prédio sede do Poder Legislativo, com quatro anexos, foram verdadeiros “puxadinhos”, que acabaram formando um labirinto doentio, sem funcionalidade e até mesmo perigoso, pela falta de acessibilidade.
Logo que assumiu a presidência, o deputado Chicão teve que enfrentar um “apagão” porque toda a fiação elétrica estava danificada e os muitos vazamentos e infiltrações chegaram a um ponto tal que o Corpo de Bombeiros Militar, chamado por ele para vistoria técnica, recomendou em laudo a interdição do subsolo, justamente a área em que ficam localizados o plenário, os setores de Taquigrafia e Assessoria de Imprensa e Divulgação e a Sala VIP, onde os deputados recebem os reclamos da sociedade, e a galeria de honra.
Mesmo com a situação de emergência, nenhuma obra, serviço ou compra de equipamento foi feita sem o devido processo licitatório, por exigência do próprio presidente, que acompanha pessoalmente toda a execução e confere preços e materiais, inclusive fiscaliza tudo até à noite e aos sábados, domingos e feriados.
Chicão cumprimentou cada operário e disse: “Este é o momento de reconhecimento às pessoas que trabalharam nas obras iniciais da Alepa. O convite para o almoço nada mais é que o meu modo de confraternizar com este grupo que não mediu esforços para nos entregar o quanto antes esses espaços tão necessários para um ambiente digno de trabalho e para receber o público. Foram dias e noites de muito afinco, dentro das normas legais. Minha eterna gratidão aos pedreiros, eletricistas, pintores, encanadores, gesseiros, engenheiros, arquitetos, enfim, a todos os trabalhadores envolvidos direta e indiretamente”.
A deputada Professora Nilse Pinheiro, primeira secretária da Alepa, salientou que “o que acontece aqui é especial, reconhecer o trabalho dos trabalhadores é muito importante, isso é humanização, atitude justa do presidente da Casa, deputado Chicão”. Ela sugeriu uma placa com os nomes dos colaboradores, quando for inaugurada a totalidade da obra, o que de pronto foi confirmado por Chicão, que já imaginara uma homenagem aos operários.
O pintor José Afonso Silva, 54 anos, externou sua satisfação. “A expectativa para a entrega da obra não era somente minha, era de um todo, até mesmo porque todos ouviam dizer que o presidente queria a entrega o mais breve possível. Quando falavam que o presidente visitaria as obras, ficávamos pensando ‘será que vem?’, e realmente ele sempre foi presente nas obras. Ter um gestor que se preocupa com o que está sendo feito em sua gestão é algo que todos deveriam fazer. Quando cheguei aqui, vi que havia um desconforto, não tinha condições para os trabalhadores realizarem suas atividades, mas hoje está diferente. E hoje, ter esse reconhecimento, ouvir falar coisas boas sobre o nosso trabalho é gratificante”, contou.
“Foi um serviço árduo, mas muito prazeroso olhar o resultado, saímos daqui muito cansados, mas sei que tudo deu certo. E isso tudo nos enche de orgulho”, destacou Max Williams Pires, soldador de 37 anos.
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