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Os movimentos sociais da Transamazônica e Xingu vão entregar amanhã ao ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, extensa pauta de reivindicações. Querem o licenciamento ambiental, pelo Ibama, das áreas entre os municípios de Novo Repartimento e Pacajá  e  Anapu e Belo Monte, a fim de permitir recuperação e construção  de estradas vicinais, asfaltamento da rodovia BR-230(Transamazônica), e a retomada do programa federal Luz Para Todos na região.
Também reclamam que os trabalhos do plano de ação no Xingu e Transamazônica, que inclui regularização fundiária e ações nas áreas de saúde e educação, estão muito lentos. Pugnam por um plano de modernização da agricultura e fortalecimento das cadeias produtivas.
Para os onze municípios inclusos no Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu, na área de abrangência da UHE-Belo Monte, as entidades reivindicam saneamento básico e a correção do déficit de moradias. Só em Vitória do Xingu terão que ser construídas, em média, mil casas populares. Em Altamira a estimativa é de 3 mil unidades.
A consolidação de um projeto de educação para o campo, contemplando  as Casas Familiares Rurais, que trabalham com a pedagogia da alternância (educação que ajuda a fixar o jovem no campo) e a retomada do Programa Nacional de Educação Rural (Pronera), além da construção, em Altamira, de um campus do Instituto Federal de Ensino e o fortalecimento do Campus da UFPA, com curso de medicina, também fazem parte das reivindicações.
Os movimentos populares também pedem que o governo do Estado apresente um plano de ações para a região do Xingu e Transamazônica, que contemple a segurança pública, saúde e o fortalecimento da agricultura familiar.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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