O Parque Zoobotânico e a Estação Científica Ferreira Penna terão que encerrar suas atividades, se mantido o atual quadro orçamentário do Museu Paraense Emílio Goeldi.
Mais antigo do Brasil no seu gênero (criado em 1895), o Parque Zoobotânico fica no centro urbano de Belém, em área de 5,2 hectares, e abriga cerca de 500 espécies de plantas, entre ervas, cipós, arbustos e duas mil árvores de grande porte e arbustos, além de 80 espécies de aves, mamíferos, quelônios e répteis, exuberante mosaico da fauna e flora amazônicas. Tem um jardim histórico com paisagismo que retrata áreas de florestas de terra firme e inundadas. É lá que está, também, o mais antigo aquário público nacional, prestes a ser reaberto após 10 anos fechado para reforma e adaptações para nova concepção.
O Goeldi – referência obrigatória nos estudos sobre a Amazônia – recebe anualmente mais de 400 mil visitantes, e abre ao público de quarta-feira a domingo, das 9h às 17h.
A tradição, a diversidade e o ingresso de valor simbólico (R$3) tornaram a instituição parte da vida de gerações e gerações parauaras.
A tradição, a diversidade e o ingresso de valor simbólico (R$3) tornaram a instituição parte da vida de gerações e gerações parauaras.
Já a Estação Científica Ferreira Penna do MPEG está situada na Floresta Nacional de Caxiuanã, entre Melgaço e Portel, no arquipélago do Marajó (PA), dois dos municípios com os mais baixos indicadores sociais do País. Foi implantada há 23 anos e sedia experimentos de longa duração e redes de monitoramento mundiais, além de funcionar como um laboratório avançado para pesquisas sobre florestas tropicais.
Clique aqui e leia a Carta Aberta do coordenador da Estação ao presidente do CNPq.
Leia aqui a íntegra da carta aberta da direção do Museu Goeldi à sociedade paraense.
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