Foto: Wagner Almeida
A Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-PA), entidade vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), em parceria com diversas entidades, realizou ações educativas nos terminais de Belém, sábado(28), Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.
A data remete à luta contra a exploração da dignidade humana, e foi instituída em memória dos auditores fiscais do trabalho Eratóstenes Gonçalves, João Batista Lage e Nelson José da Silva e do motorista Aílton de Oliveira, assassinados em 2004 durante uma fiscalização em Unaí(MG). Juízes do Trabalho, procuradores e auditores fiscais do Trabalho, policiais militares e rodoviários federais, advogados, professores e estudantes participaram dos atos de cidadania.
A data remete à luta contra a exploração da dignidade humana, e foi instituída em memória dos auditores fiscais do trabalho Eratóstenes Gonçalves, João Batista Lage e Nelson José da Silva e do motorista Aílton de Oliveira, assassinados em 2004 durante uma fiscalização em Unaí(MG). Juízes do Trabalho, procuradores e auditores fiscais do Trabalho, policiais militares e rodoviários federais, advogados, professores e estudantes participaram dos atos de cidadania.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), delimita as características do trabalho análogo ao escravo: além das condições precárias, como falta de alojamento, água potável e sanitária, por exemplo, o cerceamento ao direito de ir e vir pela coação de homens armados. Os trabalhadores são forçados a assumir dívidas crescentes e intermináveis com alimentação e despesas com ferramentas usadas no serviço.
Os passageiros do Terminal Rodoviário de Belém e do Terminal Hidroviário receberam instruções sobre as formas contemporâneas de escravidão e como denunciar.
O presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região (Amatra 8), juiz Pedro Tourinho Tupinambá, reforçou o entendimento de que erradicar o trabalho escravo deve ser uma bandeira de luta de toda a população. Michel Durans, secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, também participou da ação e realçou a união de todos em torno do tema. A coordenadora da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte II, Henriqueta Cavalcante, representou a entidade.
No próximo domingo, 5, haverá ato público na praça Batista Campos, com o apoio da Amatra 8, Ministério Público do Trabalho, Delegacia Sindical do SINAIT e o Sicoob Credijustra. O dia contará com Ação Cidadania, do Governo do Estado, que irá oferecer a emissão de carteiras de identidade e carteiras de trabalho, além de apresentações culturais de música e dança e debate sobre o combate à escravidão. Na ocasião, haverá coleta de assinaturas para uma carta de apoio aos servidores da SRTE-PA, que estão sofrendo com o sucateamento da representação do Ministério do Trabalho no Pará.
O TRT8 integra o Coetrae-PA, representado pela juíza do Trabalho titular da 7ª VT de Belém, Maria de Nazaré Medeiros Rocha, cuja suplente é a juíza do Trabalhosubstituta Elinay Almeida Ferreira de Melo. Além delas, integra o Conselho o juiz do Trabalho titular da 2ª VT de Marabá, Jônatas dos Santos Andrade, que representa a Amatra 8.
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