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Os bastidores políticos em todo o Brasil estão em ebulição, nas últimas mexidas do tabuleiro partidário. A janela eleitoral acaba amanhã. Hoje o presidente da República, Jair Bolsonaro, exonerou um terço de seu primeiro escalão. Todos serão candidatos. Como de costume, na cerimônia de despedida Bolsonaro deixou a sua marca. Defendeu a ditadura militar, atacou os seus desafetos no STF e a imprensa, e mandou recadinho: “Desde cedo eu convivo com as traíras. Mas acabam indo para a panela, elas todas”. E ainda disse, se referindo à turma dos panos quentes: “Calma é o cacete!”

O General Walter Braga Netto, cotado para vice de Bolsonaro, foi substituído pelo general Paulo Sérgio Nogueira no Ministério da Defesa. Damares Alves, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, pode disputar mandato de senadora no Amapá e no Distrito Federal. Cristiane Brito é sua substituta. Gilson Machado, do Turismo, é pré-candidato a senador por Pernambuco. Carlos Brito o substitui. Foi diretor-presidente da Embratur. Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, vai disputar o governo de São Paulo. Marcelo Sampaio assume a vaga. Ele era secretário-executivo do ministério. Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional, disputará o Senado pelo Rio Grande do Norte. Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, ex-secretário executivo, é o novo ministro. Onyz Lorenzoni, do Trabalho, planeja disputar o governo do Rio Grande do Sul. José Carlos Oliveira ocupará seu lugar. Ele era presidente da INSS. Tereza Cristina, da Agricultura, quer ser senadora pelo Mato Grosso do Sul. Marcos Montes entra no seu lugar. Era secretário-executivo da pasta. Flávia Carolin Péres, da Secretaria de Governo, é pré-candidata ao Senado pelo Distrito Federal. Célio Faria Jr. a substitui. Ele era chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro. João Roma, do Ministério da Cidadania, disputará o governo da Bahia. Ronaldo Vieira Bento assume seu lugar. Ele era chefe da assessoria de Assuntos Estratégicos da pasta. Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, é candidato a deputado federal por São Paulo. Paulo Alvim entra no seu lugar. Foi secretário de Inovação do ministério.

Mário Frias também foi exonerado. Tentará o cargo de deputado federal por São Paulo. Foi nomeado para titular da Cultura o secretário-adjunto, Hélio Ferraz de Oliveira. Sérgio Camargo finalmente deixou a presidência da Fundação Palmares. Também quer ser deputado federal por São Paulo. Alexandre Ramagem, diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), é outro que saiu do cargo. Os substitutos de ambos ainda não foram anunciados.

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