0
Fui à Estação das Docas hoje, o lugar mais lindo de Belém do Pará, na minha opinião. Onde posso tomar sorvete ou tacacá olhando os barquinhos pô-pô-pô atravessando o rio. Onde posso assistir ao esplêndido por do sol amazônico e ver a noite chegando entre os recortes das palmeiras e os guindastes centenários do cais do porto. Mas a cancela automática do estacionamento não estava funcionando. O piso clamava por limpeza. Fiscalizei um banheiro feminino. Tinham acabado de limpar, mas os vasos sanitários manchados dão um aspecto bem ruim. Fazia calor e os terminais de caixa automático simplesmente sumiram. Não tem mais nem um do Banco do Brasil, restou só um do Banpará – e não estava funcionando. Agora só há dois caixas 24h, um no galpão do terminal fluvial turístico e o outro pertinho da Cairu. O cine Estação, paresque, como diz o caboclo, vai se render ao circuito comercial. É pena.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

Parque do Utinga em Belém

Anterior

Em “401”, Gabriella Florenzano evidenciou miscigenação

Próximo

Vocë pode gostar

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *