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A Controladoria-Geral da União participou hoje, ao lado do Ministério Público Federal, da Operação Olho Clínico, desencadeada pela Polícia Federal, no Pará, para coibir a ação de uma organização criminosa que vinha fraudando procedimentos hospitalares pagos com recursos repassados pelo Ministério da Saúde. O prejuízo causado aos cofres públicos alcança R$ 10 milhões. 40 policiais federais e 11 analistas da CGU cumpriram 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, na Secretaria de Saúde de Belém e em nove hospitais particulares conveniados com o SUS.
Fiscalizações feitas pela CGU revelaram que Autorizações de Internação Hospitalar apresentadas pelos hospitais eram adulteradas na Sesma, de forma a aumentar a quantidade de procedimentos realizados e, com isso, o montante de recursos repassados pelo MS, que acabava custeando procedimentos não foram efetivamente executados. De acordo com o apurado até agora, os hospitais conveniados não sabiam das fraudes cometidas.
Recentemente a Sesma foi alvo da Operação Sanare, que investigou fraudes nos processos licitatórios conduzidos pela Secretaria, quando foram expedidos mandados de prisão para o secretário municipal de Saúde, para o diretor geral da Sesma e para a presidente da comissão de licitação.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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