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O presidente da Fundação Cultural do Pará, Guilherme Relvas (foto), constatou que cerca de 95% dos projetos aprovados pela Lei Semear são originários da Região Metropolitana de Belém e decidiu expandir o programa pelas regiões de integração do Pará, historicamente em segundo plano. O secretário executivo do Projeto Semear, Ulysses Nooblath, avalia que existe muito desconhecimento sobre a Semear no interior do Estado. “Isso me deixou com uma inquietude muito grande. Então criamos o programa, e estamos rodando os polos por meio de determinados municípios, para levar o trabalho e explicar aos investidores e aos fazedores de cultura como participar de forma correta”, adianta.

Na quinta-feira (03), Ulysses Nooblath reuniu com o diretor-superintendente do Sebrae-PA, Rubens Magno, o presidente do Conselho Regional de Administração do Pará, Fábio Lúcio Costa, e os técnicos culturais e assessores do Programa, Walter Figueiredo e Carmen Fischer, a fim de discutir uma parceria em eventos e projetos que facilitem o fomento às atividades culturais e o engajamento dos profissionais de administração e do empresariado local, de modo a viabilizar patrocinadores nas diversas regiões.

Este ano os técnicos da FCP já visitaram os municípios de Parauapebas e Tucuruí, na região Sudeste, e nesta segunda-feira (07) estarão em Santarém, no Oeste do Pará. O Semear é importante instrumento da política de fomento à cultura, que visa estimular a pesquisa e produção no setor. Por meio de incentivo fiscal, o Estado concede abatimento sobre o ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) para empresas que patrocinam os projetos aprovados em seleção pública pela Fundação Cultural do Pará.

Os projetos são apresentados pelos proponentes (artistas). Cabe aos patrocinadores (pessoas jurídicas com estabelecimento no Pará) apoiar as iniciativas. O valor máximo de aprovação é de R$ 400 mil por projeto, e cada proponente pode inscrever e aprovar até dois projetos.

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