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Lago do Mapiri, em Santarém do Pará, ao por do sol. Foto de Nilson Vieira.

Nunca vi praias tão belas
Prateadas como aquelas
Do torrão em que nasci.
Da “Caieira”, do “Laguinho”
(“Mapiri” é um carinho)
Onde canta a Juriti.

Nunca vi praia tão boa
Como aquela da “Coroa”
Bem pertinho do “Salé”.
De “São Marcos” tão branquinha
(a candura da “Prainha”)
“Vera-Paz”, “Maria José”.
Bem juntinho àquela serra
Que domina a minha terra
Tem um pé de sapoti
Onde entoa, sem mentira,
Alegrando “Cambuquira”,
O seu canto o Bem-te-vi.
Quem me dera em suas águas
Sufocar as minhas mágoas
À beira do igarapé
E depois no “Irurá”
– Ó meu Deus, quando será? –
Reviver a minha fé!
Mergulhei já no Amazonas
(não me digas: tu blasonas!)
Pra no Tapajós boiar.
Há encanto em teus jardins
Vicejando benjamins
Que prateiam ao luar.
Tens Maria por padroeira,
Essa mãe tão brasileira,
Santarém da Conceição.
Se relembro teus recantos
Oh! Jesus lá vêm meus prantos
Vou cantando esta canção!
(Canção de minha saudade – letra de Wilmar Fonseca e música de Wilson Fonseca, o maestro Isoca)
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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