A FIEPA lança amanhã, às 18:30h, o seu Banco Social de Doação de Órgãos e Transplantes, que terá profissionais multidisciplinares das áreas médicas, empresariais e de responsabilidade social. Uma das principais funções será envolver empresas, escolas e a sociedade em ações educativas que incentivem a decisão e esclareçam o processo da doação de órgãos e tecidos e transplantes, desde o diagnóstico de morte encefálica ao conhecimento das vidas que se beneficiam.
No Pará, os doadores de órgãos e de transplantes estão muito aquém das necessidades dos pacientes e abaixo da média nacional, que gira em torno de 10 doadores por milhão/habitantes. Dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos e da Central de Notificação Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos do Estado do Pará revelam que, em 2010, o número de doadores efetivos foi de 0,2 pmh, cresceu para 3.4 pmh em 2011, e caiu novamente, em 2012, para de 2.9 pmh.
A fila de espera para transplantes de córneas e rins é enorme: cerca de 1.500 pessoas. Mas, em todo o primeiro semestre deste ano, só foram realizados 150 transplantes no Pará.
Estudo realizado pelo Grupo Amazônia Transplantes mostra que o baixo desempenho no Estado está relacionado à falta de infraestrutura e logística específica, espelhada no déficit de 11 mil leitos hospitalares e na dificuldade em fixar especialistas.
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