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Depois de mais de dois anos do naufrágio do navio Haidar com cinco mil bois vivos e 800 mil litros de óleo no porto de Vila do Conde, em Barcarena, (PA), finalmente houve acordo nos processos judiciais movidos pelo Ministério Público Federal e Ministério Público do Estado do Pará a fim de resgatar a embarcação. 

Em audiência de conciliação presidida pelo juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara, a CDP e a Minerva, dona dos bois, firmaram o compromisso de destinar, cada uma, R$ 1 milhão a um fundo a ser criado para financiar projetos ligados ao meio ambiente e que beneficiem as comunidades afetadas pelo acidente. A empresa e a Companhia Docas do Pará também aceitaram pagar R$ 7 milhões (R$ 3,5 milhões cada) às famílias atingidas.
Caberá ao Instituto Internacional de Educação do Brasil repassar metade desse valor para as famílias de Vila do Conde e 30% para as famílias de Beja, Itupanema e Ilha do Capim. 

Habitantes das comunidades do Caripi, Fazendinha, Trambioca, Boa Vista, São José, Caripejuba, Livramento, Abaetetuba, Ilha das Onças, Ilha dos Patos, Ilha Arapiranga, Ilha Sacaia, Ilha de Urubuoca, Praia do Cuipiranga (Trambioca), Comunidade do Araticu Rio Muruça, Ilha Nova, Ilha Longa, Associação dos Trabalhadores Extrativistas de Curuçá, Comunidade Boa Vista, São José do Arrozal, Santo Afonso do Rio Xingu, Araquissaua, Icaru e Comatituea deverão receber 20% do montante. 

A distribuição do valor corresponde proporcionalmente aos danos sofridos por cada comunidade.   Ainda serão discutidos outros pontos pendentes, em audiência marcada para 6 de fevereiro de 2018. O deputado Eraldo Pimenta, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alepa, destacou o fato, hoje, em plenário.

Cliquem aqui para ler a íntegra do acordo.
Franssinete Florenzano
Jornalista e advogada, membro da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Paraense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, editora geral do portal Uruá-Tapera e consultora da Alepa. Filiada ao Sinjor Pará, à Fenaj e à Fij.

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